As cores podem mudar a energia da vida

Lidiane Santos: Designer e especialista em Feng Shu

A

s cores estão presentes o tempo todo no nosso dia-dia e hoje já sabemos que elas afetam nossas emoções e o estado físico. E das paredes aos pequenos detalhes, toda decoração requer a escolha de cores de forma que possam imprimir a atitude e o estilo de cada pessoa.

Mas, além de reforçar o estilo de cada um, a escolha das cores deve ser feita de forma planejada porque a palheta definida pode influenciar diretamente no estado emocional dos moradores da casa. É o que afirma a Designer e especialista em Feng Shu, Lidiane Santos, “ Existe embasamento científico que já comprovou que as cores quentes, ou as frias, ativam o nosso cérebro, influenciam de forma a gente sentir conforto ou não” diz

Além disso, é necessário entender que cada ambiente da casa tem sua função e que, portanto, algumas tonalidades não devem ser usadas. “O ambiente de quarto, por exemplo, é de conforto. Eu não vou trabalhar cores quentes em um ambiente que foi feito para descansar”, observa.

Ela segue explicando que nos locais onde existe uma alta rotatividade de pessoas e que por isso precisa de uma “velocidade maior”, como corredores de supermercado ou a garagem de uma casa, aí deve ser feita a “utilização de alguns objetos ou de cores que influenciam nesse movimento”.

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O que é ideal para cada ambiente?

Lidiane ressalta que o ideal mesmo é buscar o equilíbrio entre cores, aromas e plantas. Tudo isso, segundo ela, ajuda na troca de energias. Portanto, uma única cor em toda casa ou o excesso de determinada tonalidade pode influenciar diretamente na saúde dos moradores da casa.

“É muito comum encontrarmos quarto de crianças com excesso de cores. Isso pode afetar o crescimento emocional da criança. Quando são cores que não estão de acordo, com cores muito pesadas, como o azul demais que pode atrair a depressão, sugerimos mudanças, colocando nos detalhes aquela cor preferida do cliente”, explica.

Já quando a casa inteira está com uma única cor, Lidiane reforça que essa escolha vai estimular também sentimentos em excesso, seja uma euforia ou uma tristeza. “A euforia também não é bom porque, às vezes, ficar tão eufórico, pode atrapalhar na finalização de tarefas. Ou você pode estar tão triste que talvez não consiga começar nada”, observa.

“Então é preciso ter muito cuidado com isso. Combinar cores não é o mesmo que combinar com o ambiente ou com o próprio tipo de pessoa. Existem cores que colaboram para o melhor equilíbrio daquele ambiente e para sua finalidade”, ressalta.

HOME OFFICE: Existem as cores que tiram concentração, como o vermelho, laranja, o amarelo em excesso. “Mas se eu carregar um verde ou com azul, acabo dispersando. Então o ideal? São as cores neutras e equilibradas com alguma influência de um objeto de uma cor que possa te ajudar”, orienta.

SALA DE ESTAR: Nesse ambiente, tudo vai depender da amplitude, segundo a designer de interiores. Ela explica que se a sala é pequena, não pode ser muito carregada. Já numa sala grande, é possível trabalhar várias cores e vários tipos de ambientes. “Até setorização do próprio ambiente, também posso fazer dessa forma. Então depende do lugar”.

COZINHA: A especialista em Feng Shui destaca que esse é o lugar da casa que não se deve abrir mão de uma atenção ainda maior. “A cozinha é a chama financeira da sua vida. Portanto, além de utilizar cores neutras [branco, o bege ou o cinza], é importante que nunca se deixe a pia com louças sujas, o fogão com bocas sem funcionar. É ali que se produz tudo, é nesse lugar que se eleva a energia. E a pia faz parte desse equilíbrio”, ressalta.

BANHEIRO: Antes de qualquer informação sobre o uso de cores nesse ambiente, Lidiane destaca que esse lugar “é, em suma, um ladrão de energia”. Por essa razão, é o ambiente onde mais precisa investir num equilíbrio entre cores, aromas e plantas.

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