"As crenças limitantes são verdades absolutas, que foram implantadas na gente, como se fosse um chip", diz especialista

Dani Campos é fisioterapeuta especialista em microfisioterapia

"A

s crenças limitantes são verdades absolutas, que foram implantadas na gente, como se fosse um chip, através das situações que vivemos, ouvimos e vimos dentro do nosso núcleo familiar, principalmente, no período de zero a sete anos. Já na vida adulta a necessidade por uma aparência perfeita é reflexo de uma preocupação que o indivíduo tem com o externo, e com o que o outro acha, mesmo sem saber de fato o que é importante para mim”. Essa afirmação é da fisioterapeuta e especialista em microfisioterapia, Daniela Campos. Segundo ela, através da microfisioterapia, que é uma técnica manual que ajuda o indivíduo no entendimento de alguns comportamentos, sentimentos e dores, a pessoa acaba desenvolvendo o autoconhecimento sobre o seu próprio corpo”. E dessa forma contribui com a eliminação de crenças limitantes que levam determinadas pessoas a exagerar na busca por um corpo perfeito.

Uma mulher que escutou a vida inteira que ela tinha que ser a filha perfeita, ou que escutou demais ‘não pode, não faça’, ou que recebeu muitos nãos, consequentemente acaba criando o que se definiu como crenças limitantes.

“Muitas das suas dores advêm de questões mentais, de situações emocionais - que são ativadas e combinadas com alguns fatores biológicos, ambientais ou genéticos, e acabam te levando a dores, dificuldades e comportamentos, que às vezes você nem sequer sabe porque desenvolveu uma ansiedade, um medo, baixa autoestima, baixa libido entre outros”, explica.

Segundo ela, através da microfisioterapia é possível “desbloquear” essas questões e ajudar numa cura, que inevitavelmente levará ao autoconhecimento, transformando as pessoas para se desenvolverem melhor enquanto ser humano.

Além disso, essa técnica trabalha a lei da ordem, que em primeiro lugar devem ser priorizadas as relações que cada pessoa possui com seu corpo físico, com o corpo mental e com o corpo energético. Em segundo lugar devem estar as demais relações que cada ser humano tem em sua vida: relação de mulher, de filha, mãe, amiga, esposa e etc. Por último, estará o trabalho.

“E por que a gente tem que estar em primeiro lugar? Quando de verdade eu estou bem, estou oxigenada, me conheço, estou conectada comigo, qualquer que seja minha relação vai fluir melhor. Qualquer que seja o meu trabalho também fluirá melhor”, observa.

Dani explica ainda que tudo isso, em resumo, quer dizer que o indivíduo precisa cuidar da tríade ‘corpo, mente e energia’ para que realmente, assim, possa auxiliar qualquer pessoa ao seu redor.

“E quando estou focada em mim, eu não me preocupo com os outros, eu não me preocupo em julgar os outros, eu não me preocupo com a aparência dos outros. Não me preocupo mais, então, com o que os outros estão fazendo. Eu me preocupo em me desenvolver enquanto ser humano nesta terra”, conclui.